Rick Owens
“Eu procuro fazer roupas como Lou Reed faz música, com o mínimo de acordes.” A frase é do californiano Rick Owens, um dos criadores mais interessantes em atividade nessa área. Owens não engrossa as fileiras do glamour tradicional, nem a dos coloristas. Ele é chegado a um clima dark, silhuetas góticas e volumes inesperados. “Vejo moda como algo mais permanente” é o que ele diz, em coerência com os desenhos que exploram repertório de formas e de soluções de modelagem bem determinado, em cartela de cores restrita. Owens atualmente vive em Paris e, apesar da inclinação sombria que veste figuras do pop como Madonna e Courtney Love, já contou com apoio da Vogue, arrebatou alguns prêmios importantes, tem loja no sofisticado Palais Royal e veste Zaha Hadid e uma constelação de famosos. É um caso clássico de migração dos subterrâneos alternativos para a linha de frente da moda pela qual se paga muito. A diferença é que, nesta ascensão, ele levou junto a estética original. O retrato acima é foi feito pelo Erik Madigan Heck.
A modelo brasileira Isabeli Fontana veste Rick Owens em editorial da Vogue Paris.
Grunge, gótico, verticalidade, assimetria e originalidade na roupa Rick Owens.
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