SEMANA DE NOVA YORK ACELERA
Algo diferente aconteceu em Nova York. Os desfiles, encerrados no dia 15 de setembro, deixaram como saldo uma onda de experimentações cromáticas, têxteis e formais acima da média registrada em temporadas recentes. O motivo? Difícil explicar.
Não dá para creditar o sintoma a um novo formato de vendas. Nem tampouco a uma significativa recuperação da economia norte-americana. O see now, buy now não seduziu tantas marcas como previam alguns. A maioria, cautelosa, continuou no esquema tradicional de mostrar e entregar depois. O fato é que, a julgar pelas coleções e pela infinidade de trends que marcaram a semana, a expectativa com a estação subiu de tom e, seja lá por qual motivo for, uma dose extra de otimismo ficou pairando no ar. Bom para todos. Tanto para quem só tem olhos para os negócios quanto para quem anseia pela moda como puro deleite estético.
O pragmatismo cromático norte americano, para se ter ideia do que estamos falando, cedeu lugar a uma cartela exuberante e ampla com amarelos destemidos comandando a lista.
Veludos, aspectos metálicos e materiais transparentes são frequentes nos têxteis e os desenhos, quase sempre tão racionais, abriram espaço para camisas desconstruídas e cortes abusados revelando o corpo e redesenhando as mangas.
Mesmo nos trends certinhos, aqueles destinados a fazer a clássica nas repartições públicas (com sorte nos superescritórios em Manhattan) há ousadias. É o caso, por exemplo, do blazer usado com tops mínimos.
Ficamos ainda com as fendas vertiginosas e, para amenizar tanto atrevimento, destacamos outro capítulo da fixação do esportivo no repertório fashion. Este sim, um ingrediente tradicionalmente servido na semana nova-iorquina.
Também para tomar nota.
Acredite: ainda tem espaço para looks bad girl, muitos metais, para o khaki, as inevitáveis flores e uma infinidade de listras!
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