The White Queen
Mais uma história com tintas medievais volta a catalisar as atenções. No momento, são mesmo estes dramalhões épicos que mesmerizam o imaginário global. Rainhas, princesas, dragões e cavaleiros, de nobre e mau caráter, quase sempre envolvidos em intrigas palacianas de fazer corar os políticos mais experientes de Brasília, andam frequentando a telinha em produções esmeradas. E emplacam índices estratosféricos de audiência. Agora é a vez de uma produção da BBC, em cartaz na Inglaterra e prestes a estrear nos Estados Unidos, colocar em cena outra grande narrativa com mulheres fortes, guerras, sedução, traição e morte.
A estética é esta aí. Talvez mais realista que o figurino de Game of Thrones, cuja deliberada imprecisão histórica permite alguns voos de imaginação fashion. Mas espere por um cortejo de veludos e joias espetaculares, no figurino feminino, ladeados por couros, peles rústicas e ferro batido na hora dos heroicos rapazes. Tudo devidamente banhado a sangue e sexo. Em grandes quantidades, diga-se.
A história se passa no século XV, no período da Guerra das Rosas, quando os Yorks, simbolizados pela cor branca, e os Lancasters, que carregam a cor vermelha, travam uma guerra que dura 30 anos. Ela é contada pela perspectiva de três mulheres: Elizabeth Woodville, Margaret Beaufort e Anne Neville. Com roteiro de Emma Frost, a minissérie em dez episódios é uma adaptação da obra de Philippa Gregory, The Cousin’s War.
Photo by © 2013 Company Pictures
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