Em 1851 na Londres Vitoriana, o Palácio de Cristal abrigou o que havia de melhor em tecnologia industrial na época, com representação de vários países e a Inglaterra pilotando a economia mundial. Em dois dias, na China, abre a Xangai Expo, a mais ambiciosa realização do tipo desde que o Crystal Palace fechou as portas. A idéia é semelhante, os tempos é que são outros. Hoje, quem dá as cartas é a China, e o imenso balcão de negócios excede em escala qualquer outra iniciativa parecida. O Brasil está lá, com samba, futebol, Bossa Nova, Irmãos Campana, uma experiência digital das cidades brasileiras e Paulo Coelho de embaixador. Como toda feira, esta também tem gosto pelo espetacular e derrapa na estética duvidosa dos pavilhões, que celebram culturas nacionais enquanto exibem seus produtos na vitrine global. O tema gira em torno de sustentabilidade e da vida nas cidades, “Better City, Better Life” é o nome da Expo, e no meio da babel de estilos arquitetônicos em construções descartáveis, algumas são bem bacanas.

Esta é justamente da Inglaterra, que faz bonito para honrar a tradição. É uma espécie de monumento. Tem 20 m de altura e 25 de diâmetro, ou seja, é enorme.

Estas hastes de fibra ótica se movimentam com o vento e acendem á noite.

Em cada uma delas estão incrustadas sementes de plantas de todo o mundo. Não é a toa que a coisa se chama Seed Cathedral, ou a Catedral das Sementes.

É, no mínimo, impressionante.