Dudu Bertholini em conversa com Eduardo Motta no primeiro dia do Dragãp Pensando Moda 2019. (Foto: Igor Cavalcante)

No primeiro dia da edição 2019 do Dragão Pensando Moda, Eduardo Motta abriu a conversa dizendo que a moda caía bem — quase como algo natural — em Dudu Bertholini. O multi profissional paulista assentiu ao elogio.  A moda não é uma extensão de Dudu, ela é o próprio Dudu.

Dentro da temática “Novos rumos da moda”, Motta conduziu a conversa  por caminhos próprios da criação: identidade, individualidade e coletivo, a moda como ferramenta de auto expressão, de transformação. Mas os novos rumos estão profundamente ligados a novas atitudes: a transparência dos processos de produção, o incentivo a novos designers e a desconstrução de velhos padrões da moda, entregando outras formas e possibilidades de produzir. Empatia foi o lema por aqui.

(Foto: Igor Cavalcante)

Além disso, a conversa se preocupou em jogar luz sobre assuntos emergentes, assuntos que estão, pouco a pouco, ganhando força central dos discursos de moda. As marcas que formarão o futuro da indústria precisam ser, de acordo com Dudu, “ASAP” — as sustainable as possible, em tradução livre: o mais sustentável que puder. Sustentabilidade é a obrigação primária hoje.

Para Dudu Bertholini, a moda ainda pode fazer a diferença. E a transformação, por si só, é um processo de pequenezas: “De gotinha em gotinha, podemos nos tornar um oceano todo, tão bonito quanto o que envolve a Praia de Iracema”, disse ele, em largo sorriso.

Tarde enriquecedora, repleta de conhecimentos compartilhados com o público que compareceu em peso.