Gucci e o cinema

Gucci e o cinema

30 de julho de 2011 Arte, Moda, No Radar 0

Marcas antigas sabem que não basta vender produtos, é preciso fazer parte da cultura que os consome e e pela qual ela é amparada. Também sabem que ajudar a construir esta cultura é uma das maneiras mais eficazes de sobreviver a longo prazo. É sobre esta presença estendida além da moda, contemplando outras facetas da vida do consumidor, que elas assentam parte de suas iniciativas. Não é a toa que muitas marcas vêm e vão e poucas permanecem.

A Gucci, em colaboração com o 68º Festival de Cinema Internacional de Veneza anunciou os nomes indicados para o Prêmio Gucci para a Mulher no Cinema.

-Jessica Chastain: atriz de A árvore da vida (Acima. Foto: Daniel King)

-Caroline Champetier: diretora de fotografia de Homens e Deuses

-Federica Pontremoli: roteirista de Habemus Papam

-Nansun Shi: produtora de Detetive Dee: o mistério da chama fantasma

-Athina Tsangari: diretora e produtora de Attenberg

Um júri liderado pela Diretora Criativa da Gucci Frida Giannini (Foto: Inez Lamsweerde e Vinoodh Matadin) irá selecionar a beneficiária final deste grupo. Robin Wright, Valeria Golino, James Franco e a jornalista de cinema, curadora e programadora americana do Festival de Cinema de Veneza Giulia D’Agnolo Vallan fazem parte do grupo que vai escolher a vencedora, no dia 2 de Setembro.

Ao longo dos últimos seis, a marca tem contribuído com a preservação de filmes importantes, restaurando títulos influentes como O Leopardo de Luchino Visconti, em parceria com a Fundação Martin Scorsese (Acima).

Uma mulher sobre Influência de John Cassavetes também faz parte da relação de películas já restauradas.

Assim como a Gucci, muitas trilham o mesmo caminho. Caso da Prada que mantém a Fundação Prada em Milão, entre outras ações no campo da arte contemporânea. A lista é longa. O que vale dizer é que esta compreensão abrangente de posicionamento, que não se concentra apenas no marketing do produto,  não precisa ser coisa de mercados maduros ou de grandes empresas: é uma questão de visão. O imediatismo cega os mais apressados e pode custar infinitamente mais caro a longo prazo.

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eduardo:

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